Arapé – O caminho da Luz, a busca pelo crescimento espiritual

arape2015

Arapé – O caminho da Luz

 a busca pelo crescimento espiritual

 

No Núcleo Mata Verde praticamos uma umbanda iniciática.

Esta escola iniciática possui sete graus de iniciação com a seguinte nomenclatura:

1ºGrau – Abaré Tatá – Sacerdote do Fogo

2ºGrau – Abaré Yby – Sacerdote da Terra

3ºGrau – Abaré Ybytu – Sacerdote do Ar

4ºGrau – Abaré Y – Sacerdote das Águas

5ºGrau – Abaré Caá – Sacerdote das Matas

6ºGrau – Abaré Abá – Sacerdote dos Homens

7ºGrau – Abaré Anga – Sacerdote das Almas

Embora poucos saibam, o conceito de umbanda iniciática não é uma novidade.

A primeira escola iniciática umbandista foi a escola do Caboclo Mirim, iniciada no plano material pelo Caboclo Mirim em 1924.

Caboclo Mirim chamava a umbanda de escola da vida.

Cada escola iniciatica possui suas características e seus princípios que são ensinados pelos mestres espirituais ligados aquela egrégora.

Cada mestre espiritual possui muitos conhecimentos, que foram obtidos em eras passadas, através das sucessivas encarnações.

Através de suas vivências, estudos e crescimento espiritual, em outras encarnações, os mestres da luz  recebem a autorização divina para organizarem seus núcleos espirituais no astral e que posteriormente se organizam no plano material.

Esses núcleos de conhecimentos espirituais são popularmente conhecidos  como Terreiros de Umbanda.

É por isso que costumamos dizer que o Núcleo Mata Verde é a escola iniciática do Caboclo Mata Verde.

Juntos a um mestre espiritual, que possui a responsabilidade de comandar aquele “Templo Iniciático”, outras luzes espirituais se aglutinam e desta forma se  empenham  em organizar os Terreiros de Umbanda existentes no planeta.

Toda escola iniciática tem como finalidade passar conhecimentos, para que as pessoas possam se desenvolver  mentalmente, moralmente e espiritualmente e desta forma aprimorar a sua transformação interior acelerando a sua evolução espiritual.

O crescimento espiritual não se faz apenas com o estudo teórico, mas principalmente pela sua vivência dentro do templo, não basta somente ler e decorar livros e mais livros, é necessário que o neófito viva as experiências diárias dentro do Templo, popularmente chamado na umbanda de Terreiro ou Tenda.

Nem todas as pessoas estão preparadas para ascenderem aos degraus superiores do conhecimento espiritual.

A grande maioria das pessoas se aproxima dos templos iniciáticos umbandistas, buscando quase sempre, soluções para as dificuldades criadas por elas mesmas no transcurso de sua vida materialista, egoísta, distorcida e ilusória.

A falta dos verdadeiros conhecimentos espirituais geram graves distorções na vida material, gerando sofrimentos e desequilíbrios emocionais que acabam somatizando muitas doenças do corpo material.

Algumas destas pessoas ao frequentarem os Templos Iniciaticos Umbandistas, ainda na assistência, começam a sentir em seu íntimo a necessidade da busca espiritual; passam a sentir uma vontade intensa de adquirir novos conhecimentos espirituais e a servirem seus semelhantes conforme foi ensinado pelo mestre maior (Jesus).

No Núcleo Mata Verde  essas pessoas, enquanto se encontram na assistência, recebem a denominação de Abá Mirim.

Quando conseguem vencer sua resistência interior e também a resistência social e se dispõem a entrar para a Escola Iniciática do Caboclo Mata Verde passam a ser chamadas de Abá Guassu.

É o primeiro passo na direção da luz espiritual, é cruzar o umbral entre a ignorância espiritual e o conhecimento maior, é o início da longa caminhada que chamamos de Arapé ( O Caminho da Luz ).

Arapé também é o nome de uma técnica, de cura espiritual umbandista, desenvolvida à partir da doutrina dos Sete Reinos Sagrados que é ensinada pelo Caboclo Mata Verde.

Em outra oportunidade estaremos escrevendo sobre os conceitos fundamentais do Arapé, aqueles que quiserem ir se adiantando neste conhecimento poderão assistir gratuitamente às vídeos aulas disponíveis no link abaixo:

Curso gratuito do Arapé

Saravá!

 

São Vicente, 08/08/2015

Manoel Lopes

 

Obs.:Divulgue a vontade este texto, só não esqueça de citar a fonte

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1 Resultado

  1. GILBERTO PINHEIRO disse:

    A Umbanda criou um mecanismo de consultas espirituais para “resolver problemas pessoais”, o que denota atendimento imediatista. Na verdade, a Umbanda não tem esta finalidade. Deveria ter como meta principal o incentivo à evolução espiritual, motivar o que é belo e o que vale a pena naqueles que frequentam os cultos. Mas,não é assim!

    Procura-se a Umbanda para o imediatismo e se não resolve, perdem a fé. Religião é para despertar o amor crístico no ser humano e não o atendimento ao material. E o pior é que terreiros de candomblé e quimbanda parecem comandados por celerados, por gente doente da alma e irresponsável, com cultos matando animais. Isso é algo inferior, primitivo e que tem que acabar pois deprecia a Umbanda e nós sabemos que a Umbanda não faz isso. Os próprios umbandistas deveriam mostrar “a cara” e dizer NÃO para esta insanidade, crueldade por parte de pais de santo psicopatas. Eu amo a Umbanda mas detesto o Candomblé e a Quimbanda, pois quem assassina um animal nestes cultos é um doente da alma, um ser inferior que precisa ir para o manicômio judiciário. Eu nasci na Umbanda, sou fiel à Umbanda e sou defensor dos meus irmãos animais. Lugar de assassino de animais em rituais religiosos é na cadeia. Sugiro que a Umbanda deste centro eduque e sensibilize os frequentadores para nunca aceitarem estas crueldades. Os animais assim como toda a flora são filhos de Oxóssi e estão sob sua guarda.

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